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Elon Musk e seus autômatos.

Então, parece que Elon Musk e seus autômatos estão finalmente trazendo a ficção científica para perto de nós. Claro, ele não foi o primeiro e hoje temos muito mais empresas, especialmente chinesas, mas certamente o que está fazendo mais barulho com isso.

Foto de Eric Krull na Unsplash

Lembro bem quando vi o filme “Eu, robô”. Minha esposa disse que seria o sonho, alguém para ajudar na casa 24h por dia, fazer as tarefas mais pesadas, manter tudo em ordem sempre que fosse preciso. Claro, a parte da revolta não é interessante e, aliás, se continuarmos nessa linha de raciocínio, chegamos a outro filme, Matrix

Mas tirando de lado teorias da conspiração, a automação de tarefas domésticas é algo muito aguardado por quem não tem medo de tecnologia – e condições financeiras para isso.

E isso é um passo inevitável. Há 15 anos, uma lava-louças era algo impensável para a grande maioria das pessoas. Hoje custa menos que muito celular e quem tem, não quer mais molhar as mãos na pia. O mesmo vale para os robôs-aspirador: algo que parecia coisa de filme e extremamente caro, na atualidade se pode encontrar modelos desde os mais simples até aqueles que mapeiam o ambiente e tomam decisões.

Então quando Elon Musk divulga seus autômatos e promete que eles serão acessíveis para a população, por mais que possa parecer caro – e será no primeiro momento – com o tempo será algo que poderá, sim, estar na casa das pessoas mais comuns. E isso será uma revolução na forma das pessoas lidarem com o dia-a-dia.

Pois é de se pensar: o que as pessoas farão quando as tarefas cotidianas forem substituídas? Será que teremos tempo livre para estudar, fazer atividades para um bem-estar consigo ou com a família? Crescer como indivíduo ou como coletividade, buscando uma evolução intelectual e espiritual? Ou será que o futuro será uma pessoa no sofá, em frente ao televisor procurando o que ver na Netflix, sedentária, sem ambições ou paixões, estagnada no tempo como alguns outros filmes nos mostram?

Já temos uma pequena amostra com as I.A. generativas como o ChatGPT e o Gemini: ao mesmo tempo que temos pessoas usando estas inteligências para ajudar na produção de material intelectual, temos aqueles que estão simplesmente deixando de lado a própria construção para terceirizar todo o processo.

Seja qual for o futuro que nos espera, o que temos certo é que este é um caminho sem volta. Será para todos? Provavelmente não. Saberemos como usar? Difícil de responder…

p.s. texto feito totalmente por humano!

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